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“A força de uma indústria que é parceira no desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí”

HISTÓRICO

Já se foi o tempo em que a atividade sindical seguia à risca o significado encontrado nos dicionários: “Movimento que preconiza a sindicalização das classes profissionais para defesa de interesses comuns”, como destacado em Luft. Após mais de 30 anos de sindicalismo, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e do Material Elétrico de Rio do Sul (SIMMMERS) é um exemplo da união de esforços pelo desenvolvimento industrial consolidado em bases amplas, como a capacitação, o assessoramento e o suporte às reivindicações da classe.

A semente plantada em 20 de novembro de 1973, com a criação da Associação das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Rio do Sul, germinou. No ano seguinte, com o empenho dos empresários do setor, a entidade recebeu o parecer favorável para a transformação em sindicato. O que faltava era a assinatura da Carta Sindical, que aconteceu em 21 de março de 1975, pelo então ministro do Trabalho, Arnaldo Prieto. Desde então, o SIMMMERS passou a representar o setor eletro-metal-mecânico em toda a região do Alto Vale do Itajaí. Em 1976, o Sindicato filia-se à Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), onde possui cadeira de destaque.

A constituição da entidade se deu através do empenho de homens dedicados. Entre eles figuraram grandes empresários, como João Stramosk, Walgenor Teixeira, Horst Bremer, Norberto Frahm, Haroldo Koepp, Jaime Pereira, Helmuth Budag, Osmar Staudinger, Adolfo Koepsel, Imgard Makufka, Reinhardt Ristow, Antônio Avi, Edgar Haertel, Cláudio Shwinden, Carlos Gerd Schroeder e Alberto Scoz. O SIMMMERS estava pronto para dar suporte às reivindicações da classe industrial.

Em 1987, o Sindicato instalou sua própria Secretaria Executiva, dividindo espaços com os sindicatos da Construção e da Mandioca.

Com as alterações ocorreu a constituição de um Conselho Técnico e de carona, a mudança da estrutura organizacional do SIMMMERS, que mesmo de maneira informal, já evidenciava o início de um amplo trabalho junto à indústria.

Mesmo despontando em diversos segmentos, as empresas sentiam a ausência de profissionais para desenvolver atividades específicas. A partir deste momento, foi empunhada uma de suas principais bandeiras; a capacitação de mão-de-obra. A região de colonização européia se destacou desde cedo pela qualidade dos bens produzidos pela sua indústria. Mas a falta de profissionais sempre foi um empecilho para o crescimento. Disposto a investir em qualificação, o SIMMMERS se tornou parceiro incondicional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Estado de Santa Catarina e de outras entidades educacionais.

A primeira necessidade foi percebida em relação aos técnicos de segurança, caso levantado em reunião do Conselho Técnico. Depois de construir uma pesquisa sobre o assunto, o SIMMMERS encaminhou o trabalho ao Senai. Os primeiros incentivos vieram com a realização de cursos técnicos, já na década de 1990, quando foi disponibilizada a indústria centenas de novos profissionais. Era o início da dedicação da entidade à educação profissionalizante. “Muito interessante porque em 1991 o Sindicato passou por uma reestruturação completa, desde suas estrutura até a composição hierárquica diferente das entidades sindicais do país”.

Prospectando junto às indústrias, sentia-se a necessidade de novos cursos para a formação de mão-de-obra qualificada. O setor ainda estava aquém do desejado devido à falta de técnicos. Diante disso, o SIMMMERS se dirigiu ao Senai, que na oportunidade teria como desenvolver um convênio com a Escola Técnica Federal, para proporcionar a certificação e o subsídio técnico para os cursos.

Mas o Senai não possuía suporte para abrigar os estudantes e o curso poderia se tornar inviável. Com a visão da diretoria voltada às necessidades da indústria, o Sindicato patrocinou a construção de uma sala de aula. Em 1994, o Curso Técnico de Eletro-metal-mecânica foi instalado em convênio com a Escola Técnica Federal, e mais tarde passou a ser proporcionado pelo próprio Senai.

Foi seguindo a filosofia da educação que novas pesquisas indicaram a deficiência na área de desenhos e projetos. Mais uma vez, o SIMMMERS deu suporte para a instalação de um curso de AutoCad. Com a ação, os profissionais aos poucos abandonaram as pranchetas, focando a tecnologia.

“Os quadros pessoais das empresas necessitam de pessoal qualificado e a demanda é superior à oferta”. Os investimentos feitos na educação há cerca de 10 anos, ainda retornam à indústria, graças ao envolvimento da classe empresarial, preocupada com a consolidação e a qualidade da produção da região.

Mas não apenas de educação se compõe à atuação sindical no Alto Vale do Itajaí. Conduzido por empresários comprometidos com a expansão sustentada da região, o SIMMMERS atua desde a década de 1990 nas relações trabalhistas entre as empresas e seus funcionários. Através das convenções coletivas elaboradas junto ao sindicato dos trabalhadores da categoria, estreitaram-se as relações, tornando-as pacíficas e construtivas.

O SIMMMERS é uma das poucas entidades sindicais do Alto Vale do Itajaí que participam da Câmara de Relações Trabalhistas da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, desde sua criação em 1989, quando era presidida por Ronald Caputo.

“A sua ativa participação rende um conhecimento das atividades e acontecimentos na área de relações trabalhistas do SIMMMERS nas negociações coletivas de trabalho e orientações às empresas e negociadores”.

Para facilitar as negociações, o SIMMMERS criou suas ferramentas. Entre elas estão à pesquisa que avalia a rotatividade do quadro de pessoal, a pesquisa de salários e o acompanhamento das informações inerentes ao trabalho.

“Os sindicatos devem ter mais autonomia. Devem ter mais objetivos, novos propósitos, para sobreviver dentro dos interesses de toda a comunidade, não somente da indústria”. E é dentro destas condicionais que o SIMMMERS oferece às indústrias serviços de consultoria jurídica, administrativa e relações trabalhistas, pesquisas salariais, índices de rotatividade, além da emissão de Certificados de Origem, missões empresariais, palestras, cursos e eventos.

O compromisso com o desenvolvimento regional é uma meta dessa indústria.

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